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6 novembre 2022 7 06 /11 /novembre /2022 16:53
En portugais pour nous, et une partie en français traduite pour eux
 

Au sujet de Bolsonaro par Ivann Lago professeur en sociologie                                                                      "....Il prend un profond plaisir lorsque son plus grand dirigeant porte des accusations moralisatrices contre des personnes mécontentes, et lorsqu'il prêche la mort des « bandits » et la destruction de tous les opposants.

En regardant le spectacle d'horreur quotidien produit par le « mythe », ce citoyen n'est pas touché par l'aversion, par la honte des autres ou par le rejet de ce qu'il voit. Au contraire, il ressent le Jair qui vit à l'intérieur de chacun d'eux, qui dit exactement ce que lui-même voudrait dire, qui déverse sa version refoulée et cachée dans le monde souterrain de son moi le plus profond et le plus vrai.

Le « Brésilien moyen » ne comprend pas le système démocratique et son fonctionnement, l'indépendance et l'autonomie entre les pouvoirs, le besoin d'isonomie du pouvoir judiciaire, l'importance des partis politiques et le débat d'idées et de projets qui incombe au pouvoir Congrès national. C'est cette ignorance politique qui le fait jouir lorsque le président encourage les attaques contre le Parlement et le STF, des instances considérées par le « citoyen ordinaire » comme lentes, bureaucratiques, corrompues et inutiles. Les détruire n'est donc pas, selon lui, une menace pour l'ensemble du système démocratique, mais une condition nécessaire à son bon fonctionnement.

Ce Brésilien ne descend pas dans la rue pour défendre un dirigeant fou et médiocre ; il criera pour que sa propre médiocrité soit reconnue et valorisée, et se sente accueillie par d'autres fous et médiocres qui forment une armée de marionnettes dont la force soutient le gouvernement qui le représente.

Le "Brésilien moyen" aime la hiérarchie, aime l'autorité et la famille patriarcale, condamne l'homosexualité, considère les femmes, les Noirs et les Indiens comme inférieurs et moins capables, est dégoûté des pauvres, bien qu'il soit incapable de se rendre compte qu'il est aussi pauvre que ceux qui condamner. Il voit la pauvreté et le chômage des autres comme un manque de fibre morale, mais il perçoit sa propre misère et son manque d'argent comme la faute des autres et un manque d'opportunités. Elle exige du gouvernement toutes sortes d'avantages que la loi lui assure, mais trouve absurde que d'autres, surtout les plus pauvres, bénéficient du même avantage.

Peu de fois dans notre histoire, le peuple brésilien a été aussi bien représenté par ses dirigeants. C'est pourquoi il ne suffit pas de se demander comment il est possible qu'un Président de la République soit si indigne de ce poste et conserve pourtant le soutien inconditionnel d'un tiers de la population. La question à laquelle il faut répondre est de savoir comment des millions de Brésiliens maintiennent en vie des normes aussi élevées de médiocrité, d'intolérance, de préjugés et de manque de sens critique au point de se sentir représentés par un tel gouvernement ?

   
 
 
 
 
 
 
 
 
O JAIR QUE HÁ EM NÓS
Ivann Lago
Professor e Doutor em Sociologia Política
 
“O Brasil levará décadas para compreender o que aconteceu naquele nebuloso ano de 2018, quando seus eleitores escolheram, para presidir o país, Jair Bolsonaro. Capitão do Exército expulso da corporação por organização de ato terrorista; deputado de sete mandatos conhecido não pelos dois projetos de lei que conseguiu aprovar em 28 anos, mas pelas maquinações do submundo que incluem denúncias de “rachadinha”, contratação de parentes e envolvimento com milícias; ganhador do troféu de campeão nacional da escatologia, da falta de educação e das ofensas de todos os matizes de preconceito que se pode listar.
Embora seu discurso seja de negação da “velha política”, Bolsonaro, na verdade, representa não sua negação, mas o que há de pior nela. Ele é a materialização do lado mais nefasto, mais autoritário e mais inescrupuloso do sistema político brasileiro. Mas – e esse é o ponto que quero discutir hoje – ele está longe de ser algo surgido do nada ou brotado do chão pisoteado pela negação da política, alimentada nos anos que antecederam as eleições.
Pelo contrário, como pesquisador das relações entre cultura e comportamento político, estou cada vez mais convencido de que Bolsonaro é uma expressão bastante fiel do brasileiro médio, um retrato do modo de pensar o mundo, a sociedade e a política que caracteriza o típico cidadão do nosso país.
Quando me refiro ao “brasileiro médio”, obviamente não estou tratando da imagem romantizada pela mídia e pelo imaginário popular, do brasileiro receptivo, criativo, solidário, divertido e “malandro”. Refiro-me à sua versão mais obscura e, infelizmente, mais realista segundo o que minhas pesquisas e minha experiência têm demonstrado.
No “mundo real” o brasileiro é preconceituoso, violento, analfabeto (nas letras, na política, na ciência... em quase tudo). É racista, machista, autoritário, interesseiro, moralista, cínico, fofoqueiro, desonesto.
Os avanços civilizatórios que o mundo viveu, especialmente a partir da segunda metade do século XX, inevitavelmente chegaram ao país. Se materializaram em legislações, em políticas públicas (de inclusão, de combate ao racismo e ao machismo, de criminalização do preconceito), em diretrizes educacionais para escolas e universidades. Mas, quando se trata de valores arraigados, é preciso muito mais para mudar padrões culturais de comportamento.
O machismo foi tornado crime, o que lhe reduz as manifestações públicas e abertas. Mas ele sobrevive no imaginário da população, no cotidiano da vida privada, nas relações afetivas e nos ambientes de trabalho, nas redes sociais, nos grupos de whatsapp, nas piadas diárias, nos comentários entre os amigos “de confiança”, nos pequenos grupos onde há certa garantia de que ninguém irá denunciá-lo.
O mesmo ocorre com o racismo, com o preconceito em relação aos pobres, aos nordestinos, aos homossexuais. Proibido de se manifestar, ele sobrevive internalizado, reprimido não por convicção decorrente de mudança cultural, mas por medo do flagrante que pode levar a punição. É por isso que o politicamente correto, por aqui, nunca foi expressão de conscientização, mas algo mal visto por “tolher a naturalidade do cotidiano”.
Se houve avanços – e eles são, sim, reais – nas relações de gênero, na inclusão de negros e homossexuais, foi menos por superação cultural do preconceito do que pela pressão exercida pelos instrumentos jurídicos e policiais.
Mas, como sempre ocorre quando um sentimento humano é reprimido, ele é armazenado de algum modo. Ele se acumula, infla e, um dia, encontrará um modo de extravasar. (...)
Foi algo parecido que aconteceu com o “brasileiro médio”, com todos os seus preconceitos reprimidos e, a duras penas, escondidos, que viu em um candidato a Presidência da República essa possibilidade de extravasamento. Eis que ele tinha a possibilidade de escolher, como seu representante e líder máximo do país, alguém que podia ser e dizer tudo o que ele também pensa, mas que não pode expressar por ser um “cidadão comum”.
Agora esse “cidadão comum” tem voz. Ele de fato se sente representado pelo Presidente que ofende as mulheres, os homossexuais, os índios, os nordestinos. Ele tem a sensação de estar pessoalmente no poder quando vê o líder máximo da nação usar palavreado vulgar, frases mal formuladas, palavrões e ofensas para atacar quem pensa diferente. Ele se sente importante quando seu “mito” enaltece a ignorância, a falta de conhecimento, o senso comum e a violência verbal para difamar os cientistas, os professores, os artistas, os intelectuais, pois eles representam uma forma de ver o mundo que sua própria ignorância não permite compreender.
Esse cidadão se vê empoderado quando as lideranças políticas que ele elegeu negam os problemas ambientais, pois eles são anunciados por cientistas que ele próprio vê como inúteis e contrários às suas crenças religiosas. Sente um prazer profundo quando seu governante maior faz acusações moralistas contra desafetos, e quando prega a morte de “bandidos” e a destruição de todos os opositores.
Ao assistir o show de horrores diário produzido pelo “mito”, esse cidadão não é tocado pela aversão, pela vergonha alheia ou pela rejeição do que vê. Ao contrário, ele sente aflorar em si mesmo o Jair que vive dentro de cada um, que fala exatamente aquilo que ele próprio gostaria de dizer, que extravasa sua versão reprimida e escondida no submundo do seu eu mais profundo e mais verdadeiro.
O “brasileiro médio” não entende patavinas do sistema democrático e de como ele funciona, da independência e autonomia entre os poderes, da necessidade de isonomia do judiciário, da importância dos partidos políticos e do debate de ideias e projetos que é responsabilidade do Congresso Nacional. É essa ignorância política que lhe faz ter orgasmos quando o Presidente incentiva ataques ao Parlamento e ao STF, instâncias vistas pelo “cidadão comum” como lentas, burocráticas, corrompidas e desnecessárias. Destruí-las, portanto, em sua visão, não é ameaçar todo o sistema democrático, mas condição necessária para fazê-lo funcionar.
Esse brasileiro não vai pra rua para defender um governante lunático e medíocre; ele vai gritar para que sua própria mediocridade seja reconhecida e valorizada, e para sentir-se acolhido por outros lunáticos e medíocres que formam um exército de fantoches cuja força dá sustentação ao governo que o representa.
O “brasileiro médio” gosta de hierarquia, ama a autoridade e a família patriarcal, condena a homossexualidade, vê mulheres, negros e índios como inferiores e menos capazes, tem nojo de pobre, embora seja incapaz de perceber que é tão pobre quanto os que condena. Vê a pobreza e o desemprego dos outros como falta de fibra moral, mas percebe a própria miséria e falta de dinheiro como culpa dos outros e falta de oportunidade. Exige do governo benefícios de toda ordem que a lei lhe assegura, mas acha absurdo quando outros, principalmente mais pobres, têm o mesmo benefício. 
Poucas vezes na nossa história o povo brasileiro esteve tão bem representado por seus governantes. Por isso não basta perguntar como é possível que um Presidente da República consiga ser tão indigno do cargo e ainda assim manter o apoio incondicional de um terço da população. A questão a ser respondida é como milhões de brasileiros mantêm vivos padrões tão altos de mediocridade, intolerância, preconceito e falta de senso crítico ao ponto de sentirem-se representados por tal governo?”
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11 août 2022 4 11 /08 /août /2022 14:42

Maintenant  ce sera tout le temps

Facile à comprendre

AE : Quels sont les freins à ce changement de modèle ?

GB : Actuellement, l'agriculture est extrêmement encadrée. Cela date de l'avènement de l'agriculture industrielle. Pour passer de l'agriculture traditionnelle des années 1950 à celle d'aujourd'hui, il a fallu un volontarisme d'État assez extraordinaire. La planification, ça existait à l'époque. Énormément d'efforts ont été consacrés à l'accompagnement des agriculteurs, qui ont participé eux-mêmes à ce mouvement en s'organisant en coopératives. Il y a des chambres d'agriculture, des conseillers agricoles et, surtout, un encadrement, en amont, par une industrie extraordinairement puissante des engrais, mais aussi des semences et des pesticides. En aval, l'industrie agroalimentaire achète la production des agriculteurs pour la transformer ou pour l'exporter au meilleur prix selon les marchés internationaux. Il y a donc toute une technostructure qui encercle véritablement les agriculteurs et les prive de leur libre-arbitre en matière de production. C'est la coopérative, qui n'a plus de coopérative que le nom, qui leur vend les intrants et leur achète leur production selon un cahier des charges qu'ils doivent respecter. Sortir de ce système est extrêmement difficile. La force du syndicat majoritaire et des lobbies agricoles dominants font que, dès que l'Europe imagine d'infléchir un tout petit peu la politique agricole commune (PAC) dans un sens plus favorable à l'environnement, cela occasionne une levée de boucliers d'une très grande violence, comme on l'a vu récemment avec la stratégie Farm to Fork proposée par la Commission européenne.

L'agriculture avec du gasoil pour que l'agriculteur avec du crédit puisse rembourser ses outils de travail, seul, avec son tracteur ; chacun pour soi et les cours à la bourse des céréales pour tous.

L'agriculteur moderne, préfére être seul.      photo guy capdeville

L'agriculteur moderne, préfére être seul. photo guy capdeville

Une actualisation des infos du jour 10 Octobre 2022

 
6
Tech et transformations
Comment la technologie révolutionne l'agriculture
C'est un secteur en crise, mais aussi en pleine mutation. Grâce au développement des nouvelles technologies, l'agriculture est en train d'opérer sa mue sur le terrain. Drones, ferme intelligente, tracteurs autonomes... Les professionnels disposent d'outils devenus essentiels pour assurer le bon fonctionnement de leurs exploitations.
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7 octobre 2021 4 07 /10 /octobre /2021 03:35
Ce fût sur L'Île aux Bateaux à Buzet sur Baïse, le 6 Octobre 2021 . photo du restau

Ce fût sur L'Île aux Bateaux à Buzet sur Baïse, le 6 Octobre 2021 . photo du restau

Une journée mémorable où nous nous sommes retrouvés pour actualiser nos souvenirs et revitaliser nos mémoires  de ce café bar brasserie du Glacier qui a vu naître cette amitié toujours présente dans nos vies d'agenais

Et puis comme disait Goethe, " vieillir, c'est se retirer progressivement du monde des apparences"; ainsi nous avons eu la satisfaction de mieux nous connaître en vérité. C'est aussi une façon d'être heureux en remémorant  notre passé partagé au Glacier.

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23 août 2021 1 23 /08 /août /2021 16:26
Ambiance sécurisée et bien acompagné
Ambiance sécurisée et bien acompagné

Ambiance sécurisée et bien acompagné

Une compagnie d'assurance fait sa publicité dans une rue vers le Lac

Ce n'est pas pour les chiens

Ce n'est pas pour les chiens

Nous y voilà, des bateaux des oiseaux et les Alpes autour

Nous y voilà, des bateaux des oiseaux et les Alpes autour

Un parcours pour la promenade
Un parcours pour la promenade

Un parcours pour la promenade

On y danse et on y pédale aussi
On y danse et on y pédale aussi

On y danse et on y pédale aussi

Par tous les moyens on se bouge
Par tous les moyens on se bouge
Par tous les moyens on se bouge

Par tous les moyens on se bouge

Trés fréquenté à tous âges avec des roues aussi

Trés fréquenté à tous âges avec des roues aussi

Certains font du barbecue d'autres du restaurant en attendant le retour en ville
Certains font du barbecue d'autres du restaurant en attendant le retour en ville

Certains font du barbecue d'autres du restaurant en attendant le retour en ville

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14 février 2021 7 14 /02 /février /2021 14:31

Devenir existentialiste                                                                                     J'ai choisi cette réponse à la police qui après une garde à vue pour vagabondage me demandait si elle me fichait au sommier comme anarchiste; c'était en 1965, j'avais 17 ans, depuis je suis existentialiste

Ensemble des fiches où la police enregistre les noms et signalements des personnes ayant fait l'objet de condamnations ou poursuites diverses.
 
JE DOIS TOUJOURS Y ÊTRE
L' Existentialisme en Philosophie et Littérature
L'Existentialisme est un courant philosophique et littéraire qui postule que l'être humain forme l'essence de sa vie par ses propres actions, celles-ci n'étant pas prédéterminées par des doctrines théologiques, philosophiques ou morales. L'Existentialisme considère chaque personne comme un être unique maître de ses actes, de son destin et des valeurs qu'il décide d'adopter. L’Existentialisme est donc une philosophie de l’homme (et non une philosophie des idées), c’est une philosophie de l’existence qui réfute l’antériorité de l’essence; l'homme n'a pas une essence qui préexiste à lui. L’existentialisme considère l’homme comme une auto-production libre, seul dans un univers sans Dieu.
Parti vivre au jour le jour et ça continue toujours. photo Nicky H.

Parti vivre au jour le jour et ça continue toujours. photo Nicky H.

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15 octobre 2020 4 15 /10 /octobre /2020 19:35

Il n'y a pas trente six solutions: FUYONS  car les menaces se précisent

Et voici les bonnes raisons:

Exposées par Marléne Vissac

Le philosophe nord-américain NOAM CHOMSKY, activiste et penseur politique, professeur de linguistique au Massachusetts Institute of Technology où il a enseigné toute sa carrière, a fondé la linguistique générative.
Il a élaboré une liste des « Dix Stratégies de Manipulation » à travers les médias.
Il détaille l’éventail, depuis la stratégie de la distraction, en passant par la stratégie de la dégradation jusqu’à maintenir le public dans l’ignorance et la médiocrité.
1/ La stratégie de la distraction
Élément primordial du contrôle social, la stratégie de la diversion consiste à détourner l’attention du public des problèmes importants et des mutations décidées par les élites politiques et économiques, grâce à un déluge continuel de distractions et d’informations insignifiantes. La stratégie de la diversion est également indispensable pour empêcher le public de s’intéresser aux connaissances essentielles, dans les domaines de la science, de l’économie, de la psychologie, de la neurobiologie, et de la cybernétique.
« Garder l’attention du public distraite, loin des véritables problèmes sociaux, captivée par des sujets sans importance réelle. Garder le public occupé, occupé, occupé, sans aucun temps pour penser, de retour à la ferme avec les autres animaux.»
Extrait de «Armes silencieuses pour guerres tranquilles»
[« Panem et circenses » « Donnez leur du pain et des jeux ! »].
2/ Créer des problèmes, puis offrir des solutions
Cette méthode est aussi appelée «problème-réaction-solution». On crée d’abord un problème, une «situation» prévue pour susciter une certaine réaction du public, afin que celui-ci soit lui-même demandeur des mesures qu’on souhaite lui faire accepter.
Par exemple : créer une crise économique pour faire accepter comme un mal nécessaire)
3/ La stratégie de la dégradation
Pour faire accepter une mesure inacceptable, il suffit de l’appliquer progressivement, en «dégradé», sur une durée de 10 ans. C’est de cette façon que des conditions socio-économiques radicalement nouvelles (néolibéralisme) ont été imposées durant les années 1980 à 1990. Chômage massif, précarité, flexibilité, délocalisations, salaires n’assurant plus un revenu décent, autant de changements qui auraient provoqué une révolution s’ils avaient été appliqués brutalement.
(Baisse des retraites et allongement de la durée du travail)
4/ La stratégie du différé
Une autre façon de faire accepter une décision impopulaire est de la présenter comme « douloureuse mais nécessaire», en obtenant l’accord du public dans le présent pour une application dans le futur. Il est toujours plus facile d’accepter un sacrifice futur qu’un sacrifice immédiat. D’abord parce que l’effort n’est pas à fournir tout de suite.
Ensuite parce que le public a toujours tendance à espérer naïvement que «tout ira mieux demain» et que le sacrifice demandé pourra être évité.
Enfin, cela laisse du temps au public pour s’habituer à l’idée du changement et l’accepter avec résignation lorsque le moment sera venu.
5/ S’adresser au public comme à des enfants en bas-âge
La plupart des publicités destinées au grand public utilisent un discours, des arguments, des personnages, et un ton particulièrement infantilisant, souvent proche du débilitant. Plus on cherchera à tromper le spectateur, plus on adoptera un ton infantilisant.
Pourquoi ? « Si on s’adresse à une personne comme si elle était âgée de 12 ans, alors, en raison de la suggestibilité, elle aura, avec une certaine probabilité, une réponse ou une réaction aussi dénuée de sens critique que celle d’une personne de 12 ans».
Extrait de «Armes silencieuses pour guerres tranquilles»
6/ Faire appel à l’émotionnel plutôt qu’à la réflexion
Faire appel à l’émotionnel est une technique classique pour court-circuiter l’analyse rationnelle, et donc le sens critique des individus. De plus, l’utilisation du registre émotionnel permet d’ouvrir la porte d’accès à l’inconscient pour y implanter des idées, des désirs, des peurs, des pulsions, ou des comportements.
7/ Maintenir le public dans l’ignorance et la bêtise
Faire en sorte que le public soit incapable de comprendre les technologies et les méthodes utilisées pour son contrôle et son esclavage. «La qualité de l’éducation donnée aux classes inférieures doit être la plus pauvre, de telle sorte que le fossé de l’ignorance qui isole les classes inférieures des classes supérieures soit et demeure incompréhensible par les classes inférieures»
Extrait de « Armes silencieuses pour guerres tranquilles »
8/ Encourager le public à se complaire dans la médiocrité
9/ Remplacer la révolte par la culpabilité
Faire croire à l’individu qu’il est seul responsable de son malheur, à cause de l’insuffisance de son intelligence, de ses capacités, ou de ses efforts. Ainsi, au lieu de se révolter contre le système économique, l’individu s’auto dévalue et culpabilise, ce qui engendre un état dépressif dont l’un des effets est l’inhibition de l’action. Et sans action, pas de révolution !
10/ Connaître les individus mieux qu’ils ne se connaissent eux-mêmes
Au cours des 50 dernières années, les progrès fulgurants de la science ont creusé un fossé croissant entre les connaissances du public et celles détenues et utilisées par les élites dirigeantes.
Grâce à la biologie, la neurobiologie et la psychologie appliquée, le «système» est parvenu à une connaissance avancée de l’être humain, à la fois physiquement et psychologiquement.
Le système en est arrivé à mieux connaître l’individu moyen que celui-ci ne se connaît lui-même. Cela signifie que dans la majorité des cas, le système détient un plus grand contrôle et un plus grand pouvoir sur les individus que les individus eux-mêmes.
Noam CHOMSKY
1/ La stratégie de la distraction
2/ Créer des problèmes, puis offrir des solutions
3/ La stratégie de la dégradation
4/ La stratégie du différé
5/ S’adresser au public comme à des enfants en bas-âge
6/ Faire appel à l’émotionnel plutôt qu’à la réflexion
7/ Maintenir le public dans l’ignorance et la bêtise
8/ Encourager le public à se complaire dans la médiocrité
9/ Remplacer la révolte par la culpabilité
10/ Connaître les individus mieux qu’ils ne se connaissent eux-mêmes
SURTOUT NE VOUS PRIVEZ PAS DE MARCHER photo nicky hébrard

SURTOUT NE VOUS PRIVEZ PAS DE MARCHER photo nicky hébrard

Avec ce sac à mon dos où j'avais toutes ma fortune je suis allé du Canada au Chili en trois années (1968-1971). J'aurais pu continuer si je n'avais pas été déporté du Brésil en France pour INSOUMISSION; mais apprendre à vivre libre ne peut plus s'oublier

YEZ Mettre un pied devant l'autre et choisir l'emplacement précis pour le poser au sol est un acte de liberté appliquée sans cesse renouvelé. Cela vous permet d'aller loin . Au fil du temps qui passe vous réalisez que le monde vous appartient.

"A mesure que la transformations s'opère, on devient à la fois complétement étranger à ce que l'on était avant et prêt à rencontrer les autres" J.P Rufin- Immortelle randonnée.

 Tous les marcheurs savent que l'on a besoin de très peu de chose pour vivre sur le chemin de notre existence terrestre, sinon de sa liberté pour rester En Marche.

 

Inutile d'attendre que vos chefs d’États prennent les bonnes décisions pour agir contre le réchauffement climatique comme les journalistes le disent dans des articles bien cynique depuis quarante ans .

La solution est entre vos mains: NON à LA CONSOMMATION: n'achetez plus rien et surtout pas avec une carte de crédit quelque elle soit: PAYEZ EN LIQUIDE; ce sera un bon début pour changer nos habitudes . Le changement commencera par nous, pas par eux

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5 juillet 2018 4 05 /07 /juillet /2018 10:15

Ce 4 Juillet 2018 la liberté est à l'honneur surtout à New York avec la fameuse statue, emblème de la nation américaine. La presse marque cet événement avec la photo d'une manifestante qui a escaladé le monument.

Pour ma pârt je publierais juste ma photo avec une légende:

La liberté de bétonner partout sur le continent pour créer un monde meilleur pour tous. photo G.Capdeville

Vitoria da Conquista BR 2018

Vitoria da Conquista BR 2018

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18 février 2018 7 18 /02 /février /2018 17:39
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2 novembre 2017 4 02 /11 /novembre /2017 18:17

Difficile à voir pour certains

    Blanche Rouge Noire mais toutes trois américaines. foto G. Capdeville- Lima 1969

Blanche Rouge Noire mais toutes trois américaines. foto G. Capdeville- Lima 1969

 " La diversité des cultures humaines est derrière nous, autour de nous et devant nous. La seule exigence que nous puissions faire valoir à son endroit  ( créatrice pour chaque individu des devoirs correspondants) est qu'elle se réalise sous des formes dont chacune soit une contribution à la plus grande générosité des autres." C. Lévi-Strauss  Race et Histoire.

Y a du boulot mais la route reste ouverte

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4 avril 2016 1 04 /04 /avril /2016 20:20
Et je vais avoir 500 000 ennemis si je leur dis que 711 euros par mois, c'est trop. Enfin pour moi, c'est ce que je reçois. Et si vous voulez que je vous explique comment je vis avec, sept mois en France et cinq mois au Brésil, demandez le moi, je vous ferais la compta au centime prés. Et vous saurez comment vivre toujours en été; hélas, il faut commencer trés jeune.

Et je vais avoir 500 000 ennemis si je leur dis que 711 euros par mois, c'est trop. Enfin pour moi, c'est ce que je reçois. Et si vous voulez que je vous explique comment je vis avec, sept mois en France et cinq mois au Brésil, demandez le moi, je vous ferais la compta au centime prés. Et vous saurez comment vivre toujours en été; hélas, il faut commencer trés jeune.

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Présentation

  • : photojournalisme
  • : photographe de presse fut mon premier métier ; avec l'argentique les photos n'étaient pas retouchées. Elles étaient imprimées en noir et blanc comme à la prise de vue, c'était de vrais documents. Aujourd'hui avec le numérique toutes les photos sont retouchées
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